sábado, 22 de maio de 2010
EXEMPLO: Reutilização do Lixo.
Se Liga: Dicas de sustentabilidade.
Classificação Climática de Arthur Strahler.
Conhecendo uma Estação Meteorológica: Pluviômetro.
Conhecendo uma Estação Meteorológica: Piranômetro.
Conhecendo uma Estação Meteorológica: Biruta.
Conhecendo uma Estação Meteorológica: Anemômetro.
Conhecendo uma Estação Meteorológica: Higrômetro.
Conhecendo uma Estação Meteorológica: Barômetro.
Conhecendo uma Estação Meteorológica: Termômetro .
Instrumento: Termômetro .
Curiosidades: O Tempo.
No Brasil, a máxima foi na cidade do Rio de Janeiro, em 14 de Janeiro de 1984, chegando a 43,2º C. A mínima foi na cidade de Xanxerê, estado de Santa Catarina, chegando a -11,6º C, em 25 de Julho de 1945. O menor índice de umidade relativa registrada no Brasil foi de 10%, em Uberaba-MG, em setembro de 1994.
O lugar mais quente do planeta terra é Trípoli, na Turquia, onde os termômetros já registraram 68º C. O lugar mais frio é o continente antártico, onde já foram registradas - 89ºC.
Os anos da década de 1990 tiveram as maiores temperaturas registradas do período desde 1860. Os anos mais quentes foram 1997 e 1998, com aquecimento de 0,57ºC, maior que a média de 1961-1960. Os 7anos mais quentes da Terra ocorreram na década de 1990 são 1998, 1997, 1995, 1990, 1999, 1991 e 1994 (ordem descendente)
Análise de indicadores climáticos dos últimos 400 anos mostram que os anos da década de 1990 foram os mais quentes do milênio, e que o século XX foi o mais quente. O ano mais quente do milênio foi 1998 e o mais frio, provavelmente foi 1601.
Chuvas
A maior precipitação (quantidade de chuva) em 24 horas na última década foi na cidade de Florianópolis, chegando aos 404,8 mm em 15 de Novembro de 1991.
Nesta mesma região no mês de Novembro, o normal seria chover o equivalente à 129 mm em um período de trinta dias.
O lugar do planeta onde mais chove é o encontro Waialeale, situado numa Ilha do Havaí, no Pacífico. A média anual de precipitação é de 11700mm, quase três vezes maior que o índice do lugar mais úmido do Brasil que raramente passa de 3000mm/ano
Queimadas
1982/1983 - Em conseqüência do El Niño (este fenômeno causa uma ausência de chuvas, ocorrendo um período de estiagem. Sendo assim, o clima fica bem seco e com temperaturas elevadas), verifica-se um incêndio na Costa do Marfim em uma área de 12 x 106 hectares.
1987/1988 - Em conseqüência do El Niño, outro incêndio. Desta vez na União Soviética em uma área de 14,5 x 106 hectares e na China em uma área de 1,3 x 106 hectares.
1997/1988 - Novamente em conseqüência do El Niño, verifica-se um incêndio na Mongólia em uma área de 23,1 x 106 hectares e na Indonésia em uma área de 4,5 x 106 hectares.
Nas fumaças formadas por incêndios florestais estão contidos o monóxido de carbono, precursores livres e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos - HAP.
Conheça alguns efeitos que a fumaça de incêndios florestais podem causar sobre a saúde:
- Enfermidades respiratórias em crianças e adultos;
- Mudança aguda e crônica nos pulmões;
- Sistema respiratório: asma;
- Enfermidades Pulmonares Crônicas Obstruidoras - EPCO;
- Enfermidades Cardiovasculares;
- Mortalidade Diária;
- Garganta seca;
- Nariz irritado;
- Olhos dolorosos;
- Edema e inflamação;
- Mudanças nas membranas mucosas.
Monitoramento Climático.
Trata-se do acompanhamento do comportamento médio do estado da atmosfera e dos oceanos numa determinada região por um longo período de tempo (mês, estação ou ano).
O acompanhamento de fenômenos como as fases quentes (El Niño) e as frias (La Niña) da Oscilação Sul são fundamentais para o País, principalmente por causa dos diferentes impactos climáticos que ocasionam.
La Niña:É o resfriamento das águas do Oceano Pacífico Equatorial Central e Oriental,Provoca mudanças no padrão de circulação atmosférica.
Consequências no Brasil:
+ Região Sul: passagens rápidas de frentes frias.
+ Região Sudeste: temperaturas abaixo da média durante inverno e verão.
+ Região Nordeste: frentes frias, principalmente no litoral da Bahia, Sergipe e Alagoas.
+ Região Norte: chuvas abundantes no norte e nordeste da Amazônia.
El Niño: É o aquecimento anômalo das águas do Oceano Pacífico Equatorial Central e Oriental,Faz com que o padrão normal de circulação atmosférica se altere.
Consequências no Brasil:
+ Região Sul: precipitações abundantes (primavera) e chuvas intensas de maio a julho, aumento da temperatura média do ar.
+ Região Sudeste: moderado aumento das temperaturas médias.
+ Região Centro-Oeste: tendência de chuvas acima da média e temperaturas mais altas no sul do Mato Grosso do Sul.
+ Região Nordeste: secas de diversas intensidades no norte do Nordeste, durante a estação chuvosa, de fevereiro a maio.
+ Região Norte: secas de moderadas a intensas no norte e no leste da Amazônia. Aumento da probabilidade de incêndios florestais.
O Clima no Brasil.
O Brasil, pelas suas dimensões continentais, possui uma diversificação climática bem ampla, influenciada pela sua configuração geográfica, sua significativa extensão costeira, seu relevo e a dinâmica das massas de ar sobre seu território. Esse último fator assume grande importância, pois atua diretamente sobre as temperaturas e os índices pluviométricos nas diferentes regiões do país. Em especial, as massas de ar que interferem mais diretamente no Brasil, segundo o Anuário Estatístico do Brasil, do IBGE, são a Equatorial, tanto Continental como Atlântica; a Tropical, também Continental e Atlântica; e a Polar Atlântica, proporcionando as diferenciações climáticas.
Nessa direção, são verificados no país desde climas superúmidos quentes, provenientes das massas Equatoriais, como é o caso de grande parte da região Amazônica, até climas semi-áridos muito fortes, próprios do sertão nordestino.O clima de uma dada região é condicionado por diversos fatores, dentre eles pode-se citar temperatura, chuvas, umidade do ar, ventos e pressão atmosférica, os quais, por sua vez, são condicionados por fatores como altitude, latitude, condições de relevo, vegetação e continentalidade. Quanto aos aspectos térmicos também ocorrem grandes variações. Como pode ser observado no mapa das médias anuais de temperatura a seguir, a Região Norte e parte do interior da Região Nordeste apresentam temperaturas médias anuais superiores a 25ºC, enquanto na Região Sul do país e parte da Sudeste as temperaturas médias anuais ficam abaixo de 20ºC.
Classificação de Koppen - Gaiger.
1ª letra – maiúscula, representa a característica geral do clima de uma região:
A: climas megatérmicos (temperatura média do mês mais frio superior a 18ºC)
B: climas secos (chuvas anuais abaixo de 500mm)
C: climas mesotérmicos (temperatura média do mês mais frio inferior a 18ºC e superior a -3ºC, ao menos um mês com média igual ou superior a 10ºC)
D: climas microtérmicos (temperatura média do mês mais frio igual ou inferir a -3ºC, ao menos um mês com média igual ou superior a 10ºC)
E: climas polares (temperatura média de todos os meses do ano inferior a 10ºC)
2ª letra – minúscula, representa as particularidades do regime de chuva (apenas valem para os casos "A", "C" e "D")
f: sempre úmido (mês menos chuvoso com precipitação superior a 60mm)
m: monçônico e predominantemente úmido
s: chuvas de inverno (mês menos chuvoso com precipitação inferior a 60mm)
w: chuvas de verão (mês menos chuvoso com precipitação inferior a 60mm)
2ª letra - maiúscula, apenas caso "B":
S: clima semi-árido (chuvas anuais entre 250 e 500mm)
W: clima árido ou desértico (chuvas anuais menores que 250mm)
2ª letra - maiúscula, apenas caso "E":
T: clima de tundra (pelo menos um mês com temperaturas médias entre 0ºC e 10ºC)
F: clima de calota de gelo (todos os meses do ano com médias de temperatura inferiores a 0ºC)
3ª letra - minúscula, representa a temperatura característica de uma região (apenas valem para os casos "C" e "D"):
a: verões quentes (mês mais quente com média igual ou superior a 22ºC)
b: verões brandos (mês mais quente com média inferior a 22ºC)
c: frio o ano todo (no máximo três meses com médias acima de 10ºC)
3ª letra - minúscula, apenas caso "B":
h: deserto ou semi-deserto quente (temperatura anual média igual ou superior a 18ºC)
k: deserto ou semi-deserto frio (temperatura anual média inferior a 18ºC)
Af - clima equatorial úmido - Manaus, AM, Brasil
Am - clima tropical monçônico - Daca, Bangladesh
Aw - clima tropical (chuvas no verão) - Rio de Janeiro, RJ, Brasil
As - clima tropical (chuvas no inverno) - João Pessoa, PB, Brasil
BSh - clima semi-árido quente - Murcia, Espanha
BSk - clima semi-árido frio - Medicine Hat, Canadá
BWh - clima árido quente - Phoenix, AZ, EUA
BWk - clima árido frio - Turfan, China
Csa - clima temperado mediterrâneo, verões quentes (chuvas no inverno) -Roma, Itália
Csb - clima temperado mediterrâneo, verões brandos (chuvas no inverno)- San Francisco, CA, EUA
Cfa - clima subtropical úmido - Porto Alegre, RS, Brasil
Cwa - clima subtropical/clima tropical de altitude (chuvas no verão) - São Paulo, SP, Brasil/Belo Horizonte, MG, Brasil
Cfb - clima temperado marítimo úmido - Curitiba, PR, Brasil
Cwb - clima temperado marítimo/clima tropical de altitude (regiões serranas como: Sul de Minas gerais/regiões serranas de São Paulo e Rio de Janeiro,Brasil) (chuvas no verão) - Campos do Jordão, SP, Brasil/Poços de Caldas, MG, Brasil
Cfc - clima subártico marítimo úmido - Punta Arenas, Chile
Cwc - clima subártico marítimo (chuvas no verão) - Monte Dinero, Argentina
Csc - clima subártico marítimo (chuvas no inverno) - Torshavn, Ilhas Faroe
Dfa - clima continental úmido, verões quentes - Chicago, IL, EUA
Dwa - clima continental, verões quentes (chuvas no verão) - Seul, Coréia do Sul
Dsa - clima continental, verões quentes (chuvas no inverno) - Cambridge, ID, EUA
Dfb - clima continental úmido, verões brandos - Estocolmo, Suécia
Dwb - clima continental, verões brandos (chuvas no verão) - Rudnaya Pristan, Rússia
Dsb - clima continental, verões brandos (chuvas no inverno) - Mazama, WA, EUA
Dfc - clima subártico úmido - Sept-Îles, Canadá
Dwc - clima subártico (chuvas no verão) - Irkutsk, Rússia
Dsc - clima subártico (chuvas no inverno) - Galena Summit, ID, EUA
ET - clima polar de tundra - Iqaluit, Canadá
EF - clima polar de calota de gelo - Vostok, Antártica.
Fotos de ecossistemas encontrados na amazônia.
Ecossistemas amazônicos.
Falar em ecossistemas amazônicos é falar em complexas relações entre atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera.
As relações entre esses quatro sistemas é que equilibram todos os ecossistemas terrestres.
Embora este domínio natural apresente, de maneira geral, formas de relevo aparentadas e coberturas vegetais extensivas que dão a idéia de homogeneidade, no seu interior existe uma série de condições ecológicas, pedológicas, hídricas e fitogeográficas diferenciadas (AB'SÁBER, 1984, p. 173). Os ecossistemas florestais representam mais de 90% de toda a Amazônia brasileira em uma extensão de 3.500.000 km2 (BRAGA, 1979, p. 54).
A mistura de espécies é muito grande, ou seja, há muitas espécies por unidade de área, sem uma nítida predominância de uma ou de algumas delas quanto ao número de indivíduos; isto ocorre mais claramente na floresta de terra firme com uma extensão de 3.300.000 km2. E como foi visto no tópico anterior, esta heterogeneidade de espécies e de relações internas e externas (com a atmosfera) torna os ecossistemas amazônicos, mais especificamente os florestais, de difícil trabalho na problemática do aumento do CO2atmosférico e suas conseqüências na biomassa vegetal.
A heterogeneidade de espécies caracteriza-se por individuos morfológica e fisiologicamente distintos e portanto capazes de dar diferentes respostas aos fatores limitantes de crescimento: escassez d'água, muita ou pouca luz, escassez ou excesso de minerais e temperatura. A amplitude das florestas e as relações que mantêm com a atmosfera também são um problema cheio de nuances. A título de exemplo, a estratigrafía florestal impede uma homogeneização de oportunidade de contato de todos os vegetais tanto com o CO2 atmosférico como com o CO2respirado pelas raízes das árvores. Isto quer dizer que o dossel mais alto das florestas tem maior contato com o dióxido de carbono da atmosfera em relação aos vários outros níveis de camadas de vegetação.
Isto é apenas a ponta do iceberg. Tanto uma série de variáveis no nível de indivíduo e de comunidade, como um todo, assim como as inter-relações entre essas variáveis é que podem nos dizer que tipo de resposta a biomassa florestal tem em relação ao aumento de CO2 atmosférico.
Fluxo de carbono na atmosfera.
O carbono distribui-se na natureza da seguinte forma: 0,06% na atmosfera, oceanos, plantas e animais; 99,94% nas rochas e sedimentos oceânicos (BERNER e LASAGA 1989, p. 58).
Pode-se perceber que a maior parte do carbono na Terra está estocado nas camadas geológicas e nos sedimentos oceânicos e está sob a forma de carbonates, de carvão e de petróleo.
Porem, os três principais reservatórios de carbono capazes de fazer trocas entre si e que compõem o ciclo biogeoquímico do carbono são: atmosfera, oceanos e biosfera terrestre.
Estes reservatórios têm subdivisões internas e os mecanismos de trocas nas suas fronteiras são muito complexos. O ciclo biogeoquímico do carbono é o nome dado ao conjunto de processos responsáveis por retirar carbono de um determinado reservatório, fazê-lo participar de compostos e reações em outros reservatórios e após algum tempo devolvê-lo ao reservatório de origem. O carbono estocado em combustíveis fósseis não é permutável naturalmente, isto ocorre apenas com a interferência humana.
O CO2 desaparece da atmosfera somente pelo processo de absorção dos outros 2 reservatórios: oceanos e biomassa.
As quantidades de carbono transferidas de um reservatório para outro por unidade de tempo, devido a processos físico-bio-geo-químicos, são conhecidas como FLUXOS de carbono. Os fluxos ocorrem entre os três reservatórios principais, tendo a atmosfera um papel intermediário; em primeira aproximação, as trocas diretas entre biomassa continental e oceanos são negligenciáveis e todas as trocas entre esses dois reservatórios se produzem pelo intermédio da atmosfera.